quarta-feira, 25 de novembro de 2009

D. Ângelo: conhecerei a verdade e a verdade vos libertará


O bispo diocesano D. Ângelo Pignoli publicou carta aberta (texto na íntegra abaixo) sobre as acusações que vem recebendo de que teria sido responsável pela suposta saída de D. Adélio da Diocese. Na mensagem, D. Ângelo explica que, com a criação da Faculdade Católica Nossa Senhora Rainha do Sertão, a diocese se tornou uma instituição sem fins lucrativos de grande porte. Dado a complexidade, o bispo contratou uma empresa de auditoria para melhor supervisionar a Faculdade. "É supérfluo relevar que tal decisão não significa desconfiança de ninguém", completa.

Segundo ele, os projetos extraordinários estão temporariamente suspensos, entretando não há a menor possibilidade da Faculdade fechar as portas. Conforme o bispo, isso é terrorismo psicológico. D. Ângelo ainda rechaça a acusação de que esteja destruindo o patrimônio da Diocese. Pelo contrário, está pagando dívidas deixadas pela administração anterior, como uma multa eleitoral de R$ 150.000,00, aplicada contra a Rádio Cultura, e fazendo investimentos como a reforma da Catedral e da Cúria Diocesana. O bispo ainda condena as falsas manifestações de apoio a D. Adélio que, para ele, finalidade política."D
irigem a mim os mais absurdos adjetivos, as mais mentirosas e desrespeitosas afirmações", afirma. D. Ângelo adverte ainda as sanções penais, cíveis e canônicas contra quem estiver comentendo as falsas acusações.

MENSAGEM DE DOM ANGELO PIGNOLI

AO POVO DE DEUS DA DIOCESE DE QUIXADÁ

“A VERDADE VOS LIBERTARÁ!”

Aos fiéis católicos e pessoas de boa vontade desta Diocese: Graça e Paz da parte de Deus nosso Pai e de Jesus nosso Salvador.

1. A Santa Igreja de Deus, tal como a barca de Pedro no lago de Genesaré, sempre foi batida por ventos tempestuosos que a sacodem sem jamais destruí-la. Nossa querida Diocese de Quixadá, povo de Deus peregrino neste Sertão Central do Ceará, não escapa a estas vicissitudes. “Fere o Pastor, que as ovelhas sejam dispersadas!” (Zc 13, 7), já profetizou Zacarias no Antigo Testamento. Esta continua sendo a permanente tática que o “Príncipe das trevas” e “mentiroso desde o início” emprega, através da história, para impedir o crescimento do Reino de Deus e é o que eu e o nossos fiéis temos assistido há tempo, tornando-se insistente nesses últimos dias em nossa Igreja diocesana, contra seu legítimo e único Pastor.

2. Mantive até agora um silêncio humilde. Mas não desejo que sua continuação seja considerada como timidez ou omissão indevida do Bispo diocesano. Por isso, frente às manifestações injuriosas e caluniosas desses dias, usando dos meios de comunicação contra minha pessoa e o modo como venho dirigindo a Diocese de Quixadá, faço pública esta mensagem, esperando levar luz e paz às pessoas que amam a verdade.

3. Fui nomeado Bispo da Igreja Católica e designado como Sucessor dos Apóstolos para a porção do rebanho de Cristo que está na Diocese de Quixadá, pelo Papa Bento XVI, e tomei posse desta Diocese aos 25 de março de 2007. Aqui exerço a função de “governar, ensinar e santificar” o povo de Deus, construindo o Seu Reino e pregando o Evangelho, sem nenhum interesse que não a salvação das almas, que é o bem supremo da Igreja. O poder do Bispo é espiritual e, por isso, sua autoridade tem origem divina, de tal modo que a ele perfeitamente se aplicam as palavras de Jesus dirigidas aos Apóstolos: “quem vos recebe, a mim recebe, e quem me recebe, recebe Aquele que me enviou” (Mt 10, 40).

4. Desde os inícios da Igreja a cada comunidade orgânica de católicos é dado um único Sucessor dos Apóstolos, como Bispo e Pastor, centro e fundamento visível da unidade da Igreja particular, colaborando com ele os presbíteros que são fiéis à sua vocação. Sucedo assim a Dom Adélio Tomasin, que, por sua vez, sucedeu a Dom Joaquim Rufino do Rego, numa clara demonstração da continuidade dinâmica da Santa Igreja, que, desde Jesus Cristo e os Apóstolos e até o fim dos tempos, age e continuará agindo, através de seus ministros.

5. Conhecido e amado, Dom Adélio é grande benfeitor do Sertão Central e merece nossa gratidão e reconhecimento pela doação de sua vida e pelos serviços prestados, tanto no campo espiritual, quanto social. Por isto, por merecida deferência, como um de meus primeiros atos, a ele transferi a função honrosa de Chanceler da Faculdade Católica, continuando, porém, eu a exercer a função irrenunciável de Presidente da Mantenedora, com as relevantes tarefas que regimentalmente me cabem, associadas à responsabilidade de Bispo diocesano.

6. A estrutura orgânica da Diocese de Quixadá, constando de paróquias, do seminário, do santuário e das obras educativas e sociais, exige de mim, principal responsável perante Deus e perante os homens, um permanente acompanhamento, sempre em vista da clareza e transparência, tanto perante as leis civis, quanto para com a Santa Sé Apostólica. Entre nossas instituições educativas emerge, pelo vulto e importância regional, a Faculdade Católica, na qual estudam nossos futuros padres e que, com numerosos cursos, presta relevante serviço cívico ao Nordeste, sem perder seu caráter expressamente católico.

7. A Diocese de Quixadá é uma organização religiosa, sem fins lucrativos e imune de impostos, mas que no seu balanço anual ultrapassa os limites econômicos de uma instituição de pequeno porte, exatamente por causa de nossa Faculdade Católica. Esta, por sua dimensão e complexidade, chama-me a permanente e preocupada atenção, despertando-me o maior zelo e cuidado.

8. Administrar e supervisionar, nos tempos hodiernos, são atividades complexas, a exigirem permanente conhecimento da realidade. Para que, portanto, como responsável maior da Faculdade Católica, eu possa cumprir meu dever de alta direção, contínuo acompanhamento e supervisão, é necessário ter uma percepção mais exata e objetiva, da sua situação estática e dinâmica. Ora, cheguei à convicção de não ser possível conseguir esta visão clara, complexiva e fundamentada da realidade da Faculdade, apenas através de eventuais contatos e relatórios. Precisamos de algo mais amplo e profundo. Fundamentado nisso tudo, eu, como Presidente da Mantenedora da Faculdade e dentro da competência de Bispo diocesano, que deve supervisionar as entidades da Diocese, ou a ela sujeitas, decidi contratar uma empresa especializada, para realizar uma auditoria independente na Faculdade, a fim de obter uma visão completa, atualizada e autorizada da Católica.

9. É supérfluo relevar que tal decisão não significa desconfiança de ninguém. Trata-se de uma medida de acompanhamento e controle, legítima e normal numa administração moderna. Valer-se, pois, dos recursos da ciência e da tecnologia para melhor conhecer, acompanhar e avaliar a Faculdade Católica é medida previdente, que nos orientará os passos no futuro de sua administração.

10. Nesta circunstância, é preciso que os projetos extraordinários da Faculdade fiquem suspensos temporariamente, até que tenhamos pleno conhecimento da situação. Esta decisão não é arbitrária: foi tomada em conjunto com o Núncio Apostólico, representante do Santo Padre no Brasil, Dom Lorenzo Baldisseri, que de cada passo que dou está informado. Por isto, é incompreensível e surpreendente a celeuma que imediatamente se criou, o barulho que se fez, usando de falsidades, calúnias ou meias-verdades, querendo jogar a autoridade maior e legítima do Pastor da Diocese contra seus padres, o Bispo emérito e a Faculdade Católica, esquecendo-se daquela grave advertência da Escritura: “não toqueis nos meus ungidos!” (1Cr 16, 22).

11. Nenhum aluno ou professor nutra receios de que a Faculdade Católica venha a fechar suas portas. Esta possibilidade não existe. Os cursos em andamento continuarão a funcionar na sua plena normalidade. As atividades ordinárias dos campi terão seu andamento inalterado. A Faculdade Católica não diminuirá e vai crescer, por graça de Deus. Não se deve dar ouvidos, portanto, a quem semeia tempestades e maledicências.

12. Movimentos cujas lideranças ostentam a bandeira de um catolicismo bastante duvidoso (“as minhas ovelhas conhecem a minha voz, eu as conheço e elas me seguem” – Jo 10, 27) e cujo bordão comum é uma pretensa solidariedade a Dom Adélio, mas que por trás têm uma clara intenção política, dirigem a mim os mais absurdos adjetivos, as mais mentirosas e desrespeitosas afirmações. Tais afirmações precisariam ser provadas, dadas a gravidade e celeuma que estão provocando.

13. Não é verdade que estou expulsando Dom Adélio de Quixadá. A hipótese de sua partida seria decisão pessoal dele. Além disso, esse “terrorismo psicológico”, prognosticando um eventual fechamento da Faculdade Católica, é mentira triste, digna do mais veemente repúdio. Lamento a tentativa de manobrar o corpo docente e discente da instituição, por parte de pessoas inescrupulosas, que procuram semear o terror na mente e no coração de professores e alunos, da maneira mais grotesca possível. O que não podemos admitir é que a Faculdade Católica venha a ser indevidamente utilizada para plataforma política de quem quer que seja, nem para interesses pessoais ou de grupos, já que é um patrimônio eclesial, para o bem de todos, edificado com a generosidade e o espírito de sacrifício de tantos.

14. Igualmente é falso afirmar que o patrimônio da Diocese de Quixadá está sendo destruído por mim. Se algum bem foi até então vendido, é preciso entender que “venda” significa transformação de bens móveis ou imóveis em capital e não necessariamente “dilapidação”. O único imóvel vendido, uma pequena casa, teve seu valor aplicado na reforma da Catedral. Por outro lado, a Diocese herdou diversos encargos financeiros que ela precisa saldar. Para exemplificar, a Rádio Cultura de Quixadá (que não foi vendida, nem arrendada a ninguém, mas continua sob pleno domínio e administração da diocese através da contratação de novos funcionários) ainda pena para pagar multa eleitoral na monta de mais de R$ 150.000,00 que nos foi deixada. A maternidade vive cotidianamente em apuros financeiros, fruto do atraso no repasse de verbas de convênios, como também de dívidas contraídas em administrações anteriores.

15. No entanto, temos a alegria de ver pronta a nova ala do Seminário Pio XII, assim como de noticiar que já estamos com os recursos para a construção da sede apropriada da Cúria Diocesana. A reforma da Catedral está quase concluída. Assim, é caluniosa a afirmação de que o patrimônio da Diocese está sendo destruído ou, como foi dito em emissoras de rádio, “vem sendo roubado pelo Bispo diocesano”. Triste e sintomático é o silêncio daqueles que podiam e até deviam sair em defesa do Pastor legítimo da Diocese e não estão fazendo.

16. Não condizente com a verdade é a afirmação de que persigo os padres da Diocese. Visando preservar aqui a fama das pessoas envolvidas, limito-me a afirmar que, algumas vezes, recebo lamentos de fieis leigos, preocupados com atitudes de alguns sacerdotes que precisariam ser alertados quanto à sua conduta e, em caso de contumácia, ser punidos na forma da lei canônica, para o bem do próprio povo de Deus. Outros sacerdotes estão se ausentando da Diocese por motivos de estudo ou por motivos pessoais. Infelizmente, porém, acontece que uns falam mal do Bispo se este não toma medida e outros falam mal, quando se­­ tomam medidas sofridas, com relação a algum sacerdote, cujo comportamento desedifica a Santa Igreja.

17. Evidentemente, na ausência de provas e perante tamanhas afrontas, ações judiciais poderiam ser movidas contra pessoas e grupos bem identificáveis, seja no âmbito criminal, seja no âmbito civil da legislação brasileira, não excluídas medidas penais do direito canônico, especificamente quando diz que seja punido com a pena de interdito ou outras justas penas quem excita publicamente aversão ou ódio dos súditos contra o Bispo diocesano, em razão de algum ato de poder ou de ministério eclesiástico, ou incita os súditos à desobediência a ele (cf. cânon 1373). Esta determinação da lei eclesiástica é menos uma ameaça e mais um alerta aos fieis para não se deixarem enganar por falsos profetas de calamidades.

18. Por fim, faço um veemente apelo a que nenhum partido e nenhum político interfiram indevidamente nos assuntos reservados à autoridade diocesana de Quixadá. Estou pronto ao diálogo franco e respeitoso, à colaboração leal. Tal intromissão indevida comprometeria as sadias relações entre Igreja e Estado, independentes e harmoniosas, cada qual no seu campo, como, aliás, se estabelece, no Acordo recentemente feito entre o Governo e a Santa Sé. Faço também uma advertência ao povo de Deus para o risco da manipulação velada que corre.

19. Reitero aqui a informação de que as decisões tomadas até então e agora publicadas oficialmente foram tratadas com os meus superiores hierárquicos, a saber, o Santo Padre, o Papa, por meio dos Dicastérios Romanos (departamentos de governo da Igreja), em recente visita a Roma, e o Senhor Núncio Apostólico no Brasil, aos quais devo prestar contas. Este tem pleno conhecimento e dá total apoio a tudo o que nesta mensagem está expressa, a bem da verdade.

Certo de que o Espírito de Deus iluminará as mentes e os corações de todos e fará reinar a unidade em nosso meio, “a fim de que todos sejam um... para que o mundo creia” (Jo 17, 21), subscrevo-me paternalmente,

Quixadá, 23 de novembro de 2009. V Angelo Pignoli

Bispo diocesano de Quixadá.


terça-feira, 13 de outubro de 2009

UM ERRO JUSTIFICA OUTRO?


O blog Monólitos acusou, no post Escândalo no DMT de Quixadá, a presidenta Edi Leal de perder uma chance de democratizar o legislativo porque não permitiu um agente de trânsito se manifestar na tribuna no meio da audiência do diretor-superintendente do Departamento Municipal de Trânsito, Almeida Viana.

Faltou o referido blog publicar a justificativa da presidenta, apresentada durante a audiência. O regimento interno (disponível no site da Câmara) não permite manifestação de populares durante uma sessão ou audiência. Se ela permitesse isso poderia estar cometendo o descumprimento de seu dever legal. Somente os vereadores tem direito da fala durante a sessão. O momento de participação popular é na Tribuna do Povo que pode ser requerida à mesa diretora com, pelo menos, uma semana de antecedência.

CONDENAÇÃO PELA EDIÇÃO


O site Revista Central publicou uma matéria exclusiva na qual apresenta trechos de uma suposta reunião entre agentes de trânsito e o diretor-superientende do Departamento Municipal de Trânsito, Almeida Viana. No diálogo, ele cobraria uma cota mensal de multas para seus agentes. Propomos a seguinte reflexão sobre a matéria:

1) A edição de trechos transcritos da conversa pode revelar o que realmente aconteceu na suposta reunião? O sociólogo da cultura francês Pierre Bourdieu, no livro "Sobre a Televisão", adverte que, até quando bem intencionada, uma edição distorce inevitavelmente uma realidade dado que é um processo de ESCOLHAS baseadas em JULGAMENTOS dos editores que dizem o que deve ficar, o que não deve e a ordem do que será publicado.

2) Por que o site Revista Central não ouviu ou procurou ouvir Almeida Viana sobre a gravação, como todo jornalismo "imparcial" que se preze faz? Mostrar só um lado é o primeiro indício de tentativa de manipulação dos fatos.

2) Se realmente existe essa cota de multas no DMT, a quem cabe o julgamento da ilicitude? Prefeito? Controladoria? Câmara? Ministério Público? Lixamento pela população enfurecida? Guardas insatisfeitos? Empresários ganciosos das emissoras de rádio? Webjornalistas tendenciosos? Ou ao poder judiciário? Em Belo Horizonte, denúncia semelhante está sendo investigada. O Ministério Público provavelmente irá oferecer denúncia do caso na Justiça, mas ainda investiga.

3) Quem foi multado não cometeu as infrações? Se não, já apresentou recurso administrativo pedindo o cancelamento da multa?

4) Antes da gestão de Almeida, em 2008, como os agentes de trânsito estavam trabalhando? Cumpriam rigorosamente seus horários? Colaboravam para a organização do trânsito? Fiscalizavam a cidade? Realizavam blitzes? A imposição de uma disciplina de trabalho não gerou uma insatisfação?

5) Por que alguns guardas lavraram num mês mais de cem multas e outros quatro? Coincidência? Incompetência de alguns? Multas indevidas?

Há muito mais questões a discutir sobre essa situação do que acreditar cegamente num diálogo editado em trechos e publicado por um site na Internet.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

DINHEIRO DO ESTADO. EMENDAS DA RACHEL!

Sabe por que Cid Gomes não aparece para inaugurar as obras que o blog Monólitos diz ser do Governo do Estado? Porque são emendas ao orçamento do Estado da deputada Rachel Marques (PT). Se dependesse somente do excelentíssimo Governador, provavelmente, os quixadaenses estariam “a ver navios” e não ganhariam nenhum desses benefícios. O dinheiro é do Estado, mas a decisão não é do Governo.

Cada deputado (inclusive os opositores Heitor Ferrer e Adail Barreto) tem o direito de propor, anualmente, investimentos de R$ 500.000,00 no orçamento estadual. Por tradição, o governo libera todas as emendas sem exceção. Desse total, só nesse ano, a deputada Rachel destinou R$ 450.000,00 para Quixadá. O Posto de Saúde do Riacho Verde, por exemplo, teve, além de verbas na ordem de R$ 125.000,00 oriundas de EMENDA AO ORÇAMENTO da deputada Rachel, uma contrapartida de R$ 11.000,00 da Prefeitura Municipal de Quixadá. Sabe quanto o nobre deputado quixadaense Osmar Baquit destinou de verbas do orçamento para Quixadá nos últimos dois anos? Na pesquisa que fiz no site da Assembleia, não consegui encontrar nenhum CENTAVO FURADO, mas tem muita verba das emendas Osmar para Mombaça. Será que ele mudou o domicílio eleitoral para lá? Será que Osmar ainda terá coragem de pedir votos aos quixadaenses depois de todo esse desprezo? Tantos benefícios, o município poderia ganhar se, pelo menos metade, de suas emendas fossem para o município. É muito desprezo contra Quixadá do deputado tucano!

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

PEGA NA MENTIRA!


O blog Monólitos compara o apartamento que a deputada Rachel Marques possui em São Paulo com uma suposta luxuosa casa da ex-prefeita Marta Suplicy no post “Rachel Marques será ‘vizinha’ de Marta Suplcy”. A fonte da falsa informação seria a declaração de bens disponibilizada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Acessando a referida página do TSE ou observando a imagem ao lado, pode-se notar que Rachel, segundo sua declaração de bens no TSE, não mora no mesmo bairro para onde Marta deverá se mudar. O bairro da ex-prefeita é Jardim Paulistano. Como podemos ver, a declaração de Rachel é clara: seu apartamento em São Paulo está situado no bairro Jardim América. Para criar a falsa notícia, o blog Monólitos OMITIU na cópia que publicou o nome completo do bairro tentando causar deliberadamente a confusão e a infundada crítica. Golpe baixo e sujo! Até que ponto a sede por poder leva a falta de escrúpulo?

Além de estar num bairro de classe média baixa da periferia paulistana, o apartamento da deputada Rachel onde residiu seu filho quando fez curso de Biologia na USP possui apenas dois quartos e um banheiro.

Faltaram lembrar para o blog Monólitos que mentira tem pernas curtas e Pinóquio tem nariz cumprido!

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Dois pesos duas medidas


O blog Monólitos acusa a gestão anterior da Câmara de ter alugado um carro para as atividades legislativas. Só esqueceu de explicar qual a irregularidade nisso? Além de só fazer referências a um falso moralismo, não comprova de nenhuma maneira se houve alguma ilegalidade. Não demonstra também se era desnecessário o uso do veículo alugado. Desconsidera que foram realizadas dezenas de sessões itinerantes, missões parlamentares, participação em audiências e reuniões em outros municípios. Toda essa intensa atividade que tornou o poder legislativo quixadaense referência nacional, conforme o próprio Sistema Monólitos noticiou anteriormente, necessitou de deslocamento. Ou o blog Monólitos acredita em telepatia?


A tosca justificativa do blog é comparar com a gestão do Cristiano Góes que não teria alugado automóvel. No entanto, essa administração legislativa não pode nunca servir de referência para nenhuma comparação porque Cristiano teve suas contas DESAPROVADAS. Por que o blog Monólitos não noticiou esse fato? Por que usa dois pesos duas medidas, um para ocultar os desmandos da oposição e outra para transformar tornar imoral ou ilegal todos os atos da situação? Será que as contas de Cristiano Góes foram desaprovadas por corrupção, incompetência técnica ou irresponsabilidade? Solicitamos ao blog Monólitos para nos responder essa questão por seu “serviço de fundamental importância para a comunidade de Quixadá “.

sábado, 1 de agosto de 2009

A irresponsabilidade e a ilegalidade do anonimato


A liberdade de expressão é garantida na Constituição salvo o anonimato. Antes de ser uma mera determinação jurídica, a previsão preocupa-se com as conseqüências sociais. A liberdade para a promoção da sociabilidade necessita antes de tudo de responsabilidade. Ou seja, cada um precisa responder por seus atos. Desta maneira, pode-se evitar a insensatez e os prejuízos para vida social causados pelas mentiras, injúrias, difamações e calúnias.


O blog Monólitos de Quixadá não só permite essa conduta ilegal e imoral, aprovando e publicando comentários anônimos, mas também promove discussões de baixo calão, através de seus comentaristas não identificados, que usam termos como ladrão, quadrilha e corno. Nos comentários do post “Cristiano Góes: Ilário chantageou D. Adélio”, podemos encontrar levianas e irresponsáveis acusações, por exemplo, que fulano é sócio da máfia italiana; sicrano é ladrão e corrupto e beltrano é covarde. Esse deve ser o nível do debate público quixadaense que Sistema Monólitos quer promover?


Outro blog que vem realizando irresponsabilidade semelhante é o Quixadá Fatos e Boatos. Sem identificar o autor, essa página tenta levar a discussão política quixadaense para questões de possíveis crimes pessoais supostamente cometidos pela família Silveira. Lamentável! Vamos pôr fim a essas baixarias e a esse ilegal e imoral anonimato, se não será o Ministério Público e a Justiça terão de intervir, reavivando a censura como um mal "necessário".

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Afinal de quem é a D-20?



Há uma máxima nas ciências jurídicas chamada de NEXO CAUSAL. Alguém só pode ser condenado se houver uma ligação induvidável e irrefutável que foi o agente causador, por ação ou omissão, de um delito. Pois bem, os redatores do blog Monólitos Quixadá (apesar de estudantes ou profissionais do Direito) parecem que faltaram a essa aula.

Afirmam que uma D-20 locada pela Secretaria da Agricultura de Quixadá é do secretário Ereni Lima. Ora, eles próprios apresentam, no post, a documentação do veículo em nome do Sr. Francisco de Assis Barroso Lima. Como podem acusar ser o Sr. Ereni o proprietário da D-20 se o blog Monólitos Quixadá comprova exatamente o contrário? Possuem qualquer prova ou. pelo menos, indício disso? Leviandade, especulação ou desespero? O que fazem apresentar argumentos tão desconexos como esse? Será que acham que os quixadaenses vão acreditar nisso?

Por que comparar Quixadá a Quixeramobim?


Em muitas ocasiões, a fuga é a melhor defesa. No post anterior, sugeri o blog Monólitos Quixadá de comparar a quantidade de diárias utilizadas pelos últimos quatro presidentes da Câmara (Airton Buriti, Kleber Junior, Cristiano Góes e João Duarte), mais especificamente para a situação de Cristiano Góes em 2004 (quando era candidato a vice) e a de Airton Buriti em 2008 (em igual condição). O referido blog não teve outra saída: FUGIU DA DISCUSSÃO! Comparou a utilização das diárias dos gestores de Quixadá a Quixeramobim. Essa é outra estratégia discursiva largamente utilizada nos debates pela mídia, segundo o teórico do jornalismo estadunidense Maxwell McCombs, a tentativa de pautar outro assunto para tirar da agenda algum tema. Tudo bem, vamos abafar o caso e não falar das diárias de Cristiano Góes ou qualquer outro político da oposição ao governo municipal. Vamos falar de Quixeramobim!

O município, mesmo estando também localizado no Sertão Central e vizinho de Quixadá, possui diferenças com a terra de Rachel de Queiroz. Conforme dados do senso do IBGE de 2007, tem 7.163 habitantes a menos do que Quixadá. Sua taxa de urbanização é de 51,66%, enquanto a nossa é de 67,23%. Ao mesmo tempo, que temos cobertura de equipes do PSF em 100% dos bairros e distritos, Quixeramobim tem uma cobertura de 86,7%. São 5.098 linhas telefônicas em Quixadá. Lá, só 2.962. Nossa taxa de esgotamento sanitário é de 15,60%. Em Quixeramobim, apenas 3,66% dos domicílios estão ligados ao esgoto. O PIB percato lá também é menor, R$ 3.731,00 contra R$ 3.879,00 do nosso.


São realidades completamente distintas. Fazer comparações da atuação das administrações públicas é desrespeitar essas diversidades. Quixadá enfrenta outros desafios dado sua maior taxa urbanização. Possui muito mais articulação política a nível federal como comprovam os investimentos (Feira de Frutas, Cefet, UFC, Novo Hospital, Av. José Caetano...) e um comércio e um setor imobiliário mais aquecidos. Querer rebaixar Quixadá frente a Quixeramobim é estimular nossa baixa estima, enfraquecer nosso comércio, desrespeitar nossa identidade... Pode ser também o refúgio da frustração de quem queria estar no poder! Vamos então deixar os quixadaenses discutirem a realidade de Quixadá e os quixeramobienses debaterem a sua!


ESSE TEXTO FOI ENVIADO COMO COMENTÁRIO PARA O BLOG MONÓLITOS QUIXADÁ.

terça-feira, 21 de julho de 2009

Diárias dos parlamentares



VOCÊ SABE POR QUE UM PARLAMENTAR UTILIZA DIÁRIAS PARA VIAGENS EM SEU TRABALHO? Certamente, o blog Monólitos Quixadá não sabe. Publicou em seu post de terça, 21 de julho, uma lista dos dez vereadores que mais utilizaram diárias no ano passado, como se houvesse alguma ilegalidade ou imoralidade somente por causa do somatório dos valores. Mais uma vez, a publicação foi totalmente descontextualizada das justificativas e mostrando o todo como se fosse uma parte.

Como a legalidade, cabe ser julgada pelo Tribunal de Contas dos Municípios, vamos discutir a moralidade. Para isso, precisamos entender para que servem as diárias. O blog Monólitos Quixadá esquece ou desconhece que as diárias são imprescindíveis no trabalho dos vereadores de articular dos requerimentos. Quando uma comunidade pede, por exemplo, um telefone comunitário, o vereador apresenta um requerimento em plenário que, se aprovado, é encaminhado para a operadora de telefonia. Além do ofício com o requerimento, o acompanhamento pessoal do vereador pode dar mais celeridade e eficácia ao atendimento da reivindicação. Isso serve para requerimentos direcionados a parlamentares estaduais, secretárias do governo, órgãos federais, instituições privadas, Ongs. Um presidente de uma Câmara Municipal, por exemplo, precisa constantemente, além de acompanhar seus requerimentos, participar de reuniões em Brasília, encontros da União dos Vereadores, articular projetos.

Justo seria o blog Monólitos Quixadá comparar as diárias dos últimos quatro presidentes da Câmara de Quixadá para saber se foi extrapolada a média. SERÁ QUE, NA SITUAÇÃO SIMILAR A DE AIRTON BURITI, EM 2004, O EX-PRESIDENTE CRISTIANO GÓES, ENTÃO CANDIDATO A VICE-PREFEITO, UTILIZOU MENOS DIÁRIAS DO QUE SEU SUCESSOR?

ESSE TEXTO FOI ENVIADO COMO COMENTÁRIO PARA O BLOG MONÓLITOS QUIXADÁ E ATÉ SUA PUBLICAÇÃO NÃO FOI ACEITO PELO MODERADOR